"Não há "boas" ou "más" pessoas. Algumas são um pouco melhor ou um pouco pior, mas todas são mais motivadas pela incompreensão (ignorância) do que pela maldade. Ou seja, pela cegueira para com o que está acontecendo no coração do outro."


Tennessee Williams - Dramaturgo americano

O seu dia pode começar bem ou mal. Estas são as opções.E é claro que todos queremos começar bem, com o pé direito, na manhã morna e acalentadora, com o coração transbordando aromas de felicidades.
Algumas nuvens podem escurecer e até chover no seu jardim. Mas basta aproveitar a água para enriquecer os caules condensando a energia necessária para florescer de maneira uniforme todas as flores do nosso coração. Ás vezes temos o jardim sem fontes de "vitaminas" e " sais minerais". As perdemos no último verão, devido as enchentes que transbordaram em nossos olhos.
Assim agradeço aos amigos que são a força e o escudo , e dentro de suas pequenas diferenças fortalecem o meu caminhar, aonde a estrada tem sido recheada de espinhos e frios rigorosos.
Espero encontrar a força da semente , que germina ultrapassando a grossa camada de terra que sobre suas sensíveis raízes faz a força oposta.




Obs. Todos os textos são de minha autoria.
Copa do Mundo!


Época de felicidades, alegrias e comemorações!!


Também de tristeza e decepções!!

Como compreender as decepções e aprender com as derrotas sem se abater é um aprendizado e tanto.

Ainda não conseguir me levantar totalmente. Foi uma bolada na cabeça, ou melhor parece que fui atropelada pela Costa do Marfim com seus truculentos jogadores.

Caí no chão e lá fiquei.

A ajuda que tenho não é suficiente.

Estou como um time sem técnico, estou como o time da França: confusa e atordoada.

Já se passaram dois anos do incidente, e me sinto anestesiada. Talvez pela ultima bomba, um golaço contra meu time, pior, foi um frango, um peru do goleiro.

A copa dura um mês e alguns dias....

Até arrepiei o couro cabeludo.....é tão rápido, os times que perderam voltam para casa e continuam a treinar para a próxima copa. E os 3 colocados comemoram a vitória.



Na vida, os dias passam um a um. Não temos como treinar para o próximo dia. O dia de hoje é o de hoje. Se bem aproveitado, sem brigas, sem discussões inúteis, é ótimo!!



Agora, quando se agradece por menos um dia a se viver.... ou talvez, reclamar pela noite que chega pois lá vem mais um dia a se viver.....a derrota não foi superada.



É preciso mais que um técnico, mais que os colegas do time, mais que a torcida favorita para se levantar. É preciso mais!!



Mas, o que é, eu não sei dizer.

Dor

Incrível como são os seres humanos. Alguns teimam em dizer que isso é normal de nossa personalidade. Mas eu não acredito.


Para mim é falta de educação e na “melhor nas hipóteses”, uma tremenda falta de respeito.

Pensem bem.

Você vai a um profissional de saúde para ter um ouvido atencioso e atento. Atento para compreender o seu jeito de ser, e não o jeito habitual de todas as pessoas.

A identidade de cada um é como o desabrochar de uma flor. Cada flor tem seu tempo, tem seu modo.

Algumas necessitam do sol secar as gotas de orvalho após dolorosos encontros ou desencontros. Um espinho de outra flor que lhe rasga as folhas ao passar o vento. Ou quando grossas nuvens trazem a tristeza e a desolação da destruição de amigos.

Outras flores preferem a noite para liberar o perfume delicioso ao conseguirem libertar suas pétalas para a vida.

A mãe natureza, sábia, sabe ouvi-las.

Qual o motivo dos testes que fazem ao nos cutucarem bem no centro da dor.... Ahhh, é preciso levantar, acordar de alguma forma, pode-se pensar.

E quem é mais sensível deve-se ajustar aos seus padrões, caso contrário é considerado frouxo ou mentiroso.



A flor nesse caso que necessita da noite, seria colocada ao sol, e, nesse caso permaneceria fechada para sempre, sem mostrar seu perfume.

E o que diriam tais profissionais.......acredito que diriam que a flor deve ser retirada e jogada fora , pois não presta, não tem boa genética. Ou talvez, diriam com toda pompa que uma flor não tem nada a ver com o ser humano, que é uma comparação sem sentido.



E a incredulidade continua, as máscaras vão sendo fortalecidas, as incompreensões também, e com elas prosseguem as dores, o oco no peito, o vazio da alma, a vida sem sentido.
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EU ESCREVI UM POEMA TRISTE

Eu escrevi um poema triste
E belo, apenas da sua tristeza.
Não vem de ti essa tristeza
Mas das mudanças do Tempo,
Que ora nos traz esperanças
Ora nos dá incerteza...
Nem importa, ao velho Tempo,
Que sejas fiel ou infiel...
Eu fico, junto à correnteza,
Olhando as horas tão breves...
E das cartas que me escreves
Faço barcos de papel!

Mario Quintana - A Cor do Invisível

Esta é uma estória de uma menina que conheceu o amor. O amor verdadeiro.
“Incrível como ele surge. Vem de repente, de mansinho e fica instalado. Outras vezes chega abruptamente e do mesmo modo, aloja-se dentro de nós. Sabe o que é? É o amor.
Sim, você pode até sorrir, criticar, mas é verdade. E ainda dizem que ele morre. Morre, é verdade, mas somente quando não é verdadeiro.
Deixe-me contar alguns fatos que sei sobre ele. É lindo, maravilhoso, sedutor, confortante e energizante. E assim como nós, tem seu lado negativo: faz-nos chorar, enraivecer, falar mal, gritar, xingar, espernear até!
Encontrei-o de forma romântica. Estava a viajar de ônibus quando me deparei com ele. Lindo, alto, forte e olhar penetrante. Sentada estava em meu lugar, olhando para o nada, esperando o nada e o vi. A cada degrau que subia para entrar no ônibus, meu coração palpitava. Somente o relance de sua fisionomia já era o bastante para criar em mim palpitações. Estranhava isso ocorrendo em mim, até um pouco de medo senti, um frio na barriga, as mãos geladas...ai mas ao mesmo tempo uma sensação gostosa preenchia meu coração. Ao chegar no corredor meus olhos encontraram o dele.
Tudo ao redor parou. O nada para o qual eu olhava tomou forma e se materializou na minha frente. E que forma! Minha respiração estava travada, se é que isso é possível. À medida que se aproximava do lugar vago próximo ao meu, meu coração subia pela garganta. E passou direto para o último lugar no “busão”. E agora?
Era noite.E tarde. Não haveria mais paradas noturnas, nem para subir passageiros. Esperar até amanhecer, fazer o quê?! Um acidente , com um caminhão de cargas eletrônicas envolvido, engarrafa o trânsito na estrada. A notícia: 3 horas de paradeza total, ou seja, nada de andar naquele momento.
Uma turma desce do ônibus e resolve fazer um piquenique. Um frioooo. Eu desci? Não. Acordo, meio sonolenta e vejo alguém sentado no braço do banco da poltrona me olhando. Sento na poltrona e vejo ele, com aquela cara mais linda do mundo, de um jeito todo gentil e me convida para descer e ir ao piquenique. Eu fui? Nada. Fiz a pose de garota mais séria do mundo. Queria dormir.
A viagem atrasa umas 5 horas. Bem para mim, que estava doida para chegar na minha cidade, fiquei maluca. A viagem naturalmente dura 27 horas, mais 5 do atraso: aiiiiiiiiiii.
Pois bem, na hora da pausa para o almoço, o motorista comenta que se continuássemos sem parar, adiantaríamos a viagem em 2 horas. E lá foi a votação. Eu doida pro sim ganhar, para chegar cedo, quem me aparece no meio da votação, em pé, saindo do ônibus? Ele ! Ele mesmo. Fiquei irada! Ele desceu e foi almoçar. E ainda por cima assistiu a corrida de F1. Menina do céu, eu fiquei braba por demais.
Eu, que não reclamava das coisas, fui atrás para tirar satisfações com a pessoa. Bem, bem depois, pois todos almoçaram, menos eu, a bocó. Mas me valeu ele! Como?! Estava do lado de fora do restaurante, no cidade pequena do interior de Goiás, num sol quente de doer, ele aparece e me pergunta porque não almocei. E eu disse que era para não atrasar. E começa uma pequena discussão, que é interrompida , nada mais nada menos que um olhar mais intenso, energizante e caliente nosso. Sim, nós dois paramos de falar ao mesmo tempo e nos entreolhamos com uma vontade louca de nos beijarmos.
Parecia coisa de novela, incrível como acontece. O calor veio subindo pelo meu copo, uma energia por estar bem próxima a ele tomou conta de mim, o cheiro da respiração se tornou apetitosa, e aproximação inevitável. Na hora H, nos afastamos, colocamos os óculos de sol, o boné e saímos um de perto do outro. Isso tudo seguido de um enorme: “Ahhhhhhhhhhhhhhhh”, dos outros passageiros que assistiram de camarote o espetáculo. Aí veio outro calor: o da vergonha, corando meu rosto.
Você acha que o beijo não veio? Veio e com tudo. Quando eu menos esperava, ao término da fala geral da galera, ele me pega pela mão, me puxa pela cintura, vagarosamente (pelo menos para mim) retira meus óculos, olha ardentemente em meus olhos e me beija. O amor chegou bem assim. Eu sentindo o ar de sua respiração ofegante, um beijo ardente e ao mesmo tempo macio e carinhoso. Suas mãos em minha cintura e cabelos inebriando os meus sentidos.
Por fim, só posso dizer que o amor me rendeu 10 lindos anos de convivência diária. Maravilhosos, aconchegantes e também turbulentos e irritantes. Mas nada que o amor não supere.
A distância e o trabalho nos afastaram. Alguns dizem que foi o orgulho.
Não é um final feliz. É um final real.
Se isso irá permanecer assim, eu não sei dizer. Só sei que já se passou um ano longe dele, e apesar do seu lado negativo, da distância ou quem sabe do orgulho, ele continua aqui, bem dentro do meu coração.
 O amor pode ficar perdido, afastado, prejudicado mas ele não morre.
E ele está vivo! Como eu sei? É só pronunciar o nome dele, ou sentir sua lembrança que o beijo, o encontro, a convivência salutar vêm à tona. E meu coração? Feliz ,por ter conhecido o amor.”

RMK.
Ainda é madrugada, fria e escura, e encontro-me quente, em pleno estado de ebulição das idéias. A mente fervilha e as imagens formadas não param de surgir. Um encontro de dois rios não faria tanta turbulência. Uma correria desenfreada, desencontros sem fim e tudo em uma estrada desconhecida, sem mapa, sem GPS, sem nada.
Quem diria que me encontraria nesse estado novamente?
A mente é um labirinto de formulações de opiniões que nos tira da realidade. Se não tomamos os cuidados devidos nessa fase em que estamos enfermos, nem sei o que aconteceria. Melhor, sei sim. Poderia nos levar a completa loucura, a viver no mundo das idéias e fantasias, onde controlamos os nossos passos, corrigimos os nossos erros, e estaríamos em completo estado de felicidade. Tudo uma mentira. Este é um dos perigos.
Outro risco é acreditarmos nas idéias malucas e pessimistas que nascem e enganosamente se tornam sólidas e consistentes. Tendo a plena certeza de que o irreal é real, tentamos escapar da culpa, da afonia, do medo que firmemente se instalam em nosso corpo. Primeiro se transformando em doenças rotineiras com dores de cabeça, palpitações, hipertensão, enjôos, alergias, sonos sem fim e, o pior que junta tudo, a insônia. E no final das contas não obtendo a fuga ou a remissão das culpas, pode-se encontrar o fim real.
Agora, em plena luz do dia, num clima de inverno em pleno outono, continuo criando essas “pestes” dentro da minha mente. Não sei como interromper esse filme, que anda me trazendo lembranças tristes e pesadas para minha alma. Recrio o purgatório em mim sem nem mesmo ter morrido, ou será que sou um ser vivo morto? Pensamentos desastrosos, calamidades, medos, opressões, mentiras, complôs dignos de Oscar, um atrás do outro, sem parar, segundo a segundo dentro da minha cabeça. Meu corpo já padece de dores inconsistentes, mas reais. Não sei quando vão parar de se formar.
E novo me afogando dentro de mim, caindo centenas de metros sem sair do lugar. Não sei mais o que fazer, nem como fazer?
Preciso urgentemente de Paz.

Texto de minha autoria.
Favor ao repassar o texto citar o autor.